quarta-feira, 27 de julho de 2011

O Olhar

O olhar está presente na filosofia desde Platão. As palavras em filosofia nos ensinam a importancia da relação do olho em seu poder de olhar.
Também encontramos a palavra teoria, que vem termo em de contemplar, examinar, observar e meditar,.
Asssim também encontramos o termo fenomeno, que vem de phanio ( luz, luz do sol, luz do fogo, luz do olhar, vira luz nascer).
Taphara são os olhos chamados pelo seguidores de Pitágoras e Platão olhos, portadores de luz, Santo Agostinho em suas confissões, afirma que os olhos são os sentidos mais apto aos conhecimento, o que assim é resumido por São Thomas de Aquino; A vista é o melhor de todos os sentidos e aquele que abrege o maior numero de objetos.
Descarte conclui que toda conduta de nossa vida, depende de nossos sentidos e entre eles, o da visão é o mais universal e nobre, a visão permanece como modelo de conhecimento - Descartes.
Faz referencia aos exclarecimentos a evidencia dos argumentos À expeculação filosofica, À diferença dos pontos de vista, etc..
O século das luzes é o império do olhar, de um olhar munido de instrumentos além do visivél que pode investigar as coisas, por tanto cada mutação da ótica pode haver ocasionado uma transformação da teoria do conhecimento.
Com o postulado do olhar, não mais como atributo do sujeito, da conciência e do conhecimento, mas como objeto de pulsão, a psicanálise rompe com a tradução filosófica que não distingue o olhar da visão, o olhar para a filosofia é uma qualidade do sujeito.
O olhar destacado por Lacan, como objeto expecífico da pulsão escópica, descrita por Freud, não faz parte do sujeito e sim dos objetos.Ele tem apenas uma consistência lógica: enquanto o objeto ligado ao gozo, imapreencivel pelo eu. Promove brilho, o interesse, o facínio do mundo da visão.
O campo escópico não se reduz a visão e o olhar não é um instrumento do sujeito, o sujeito é que é afetado pelo olhar.
Ele é o objeto que causa seu desejo, e que não esta ausente quando a angustia se faz presente. Trata-se do olhar como objeto. Ah! Mazinho da algebra lacamiana, Freud e Lacan dão lugar privilegiado ao ambito pulsional relativo ao olho, apelam para pulsão escopica.
Ambos partem do ensinamento da clinica psicanalitica, e da observação da vida cotidiana apreedendo os modos de satisfação dessa pulsão.
O gozo de olhar..

A. Quinet
Olhar a mais

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